Portadores de diabetes têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um derrame ou um ataque cardíaco. Por esse motivo, entidades como o Colégio Americano de Cardiologia e a Associação Americana do Coração passaram a recomendar o uso regular de estatina para diabéticos.
A Associação Americana dos Diabetes seguiu as outras organizações e recomendou que diabéticos de 40 a 75 anos, ou mais, e sem fatores de risco para doenças cardiovasculares tomem doses moderadas da droga. Pacientes de qualquer idade que possuam histórico de doença cardiovascular ou outro fator de risco precisam tomar regularmente doses altas do fármaco. Apenas as pessoas com menos de 40 anos e sem fator de risco nem histórico de doenças cardiovasculares não precisam da droga.
“A grande mudança é recomendar estatinas em doses moderadas ou altas com base no perfil de risco do paciente, não apenas pelo seu nível de LDL. Uma vez que todos os pacientes com diabetes têm maior risco para doenças cardiovasculares, é apenas uma questão de decidir a dose do remédio”, diz Richard Grant, pesquisador do Comitê de Prática Profissional da Associação Americana de Diabetes.
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Pressão — A nova diretriz também orienta que a pressão diastólica (mínima) ideal para os diabéticos seja 90 mmHg, em vez de 80 mmHg. “Embora estudos observacionais tenham mostrado que a pressão baixa seja melhor, novas pesquisas revelaram que a pressão diastólica ideal é 90 mmHg”, diz Grant.
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