O Brasil experimentou nos últimos anos uma grande expansão do crédito, o que possibilitou o aumento de consumo de diversos tipos de bens por grande parte da população, antes sem acesso a estes bens. São muitas as consequências econômicas e pessoais deste processo, algumas positivas, outras nem tanto. O endividamento produzido afeta vários aspectos da vida das pessoas, tanto no plano individual como no familiar. Nos Estados Unidos, tanto a facilidade de crédito como o endividamento pessoal existem a mais tempo e, também por isso, suas consequências são mais estudadas.
Alguns estudos indicam que o endividamento como fator de estresse é associado de forma negativa a aspectos da vida do indivíduo, que vão do estado saúde até à relação conjugal, passando pela capacidade de concluir os estudos.
Uma pesquisa publicada recentemente na revista Journal of Family and Economic Issues teve como objetivo investigar uma possível associação entre endividamento e sintomas depressivos em adultos. Mais de 10.000 participantes entre 21 e 65 anos foram entrevistados entre 1987 e 1989 e re-entrevistados entre 1994 e 1996. Na pesquisa foram avaliados tipo de endividamento (curto ou longo prazo) e sintomas de depressão (reportados pelos participantes e medidos por uma escala validada).
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Fonte : Abc da Saúde
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