Maria Alice Vergueiro é uma das principais atrizes do país e ganhou respeito profissional nos palcos do teatro paulistano. Com apenas uma novela no currículo, a comédia Sassaricando (1987), ela conheceu o estrelato nacional em 2006, quando protagonizou o vídeo Tapa na Pantera, sucesso da Internet no qual vive uma personagem viciada em maconha.
Estrela de espetáculos alternativos, ela agora mostra toda sua ousadia na peça Why the Horse?, em cartaz no Teatro Sesc Santana, em São Paulo. No palco, ela encena o próprio enterro.
Em entrevista corajosa, a atriz conta como encara o mal de Parkinson, doença diagnosticada em 2002. Fala ainda sobre sua relação com os dois filhos, a musicistaMaria Silvia Vergueiro, de 57 anos, e o empresário Roberto Vergueiro, de 53, de seu casamento com o promotor públicoSilvio Barros de Almeida. E revela como superou seus problemas com o álcool: “Eu marquei uma data: o dia em que parei de beber. Considero o dia do meu nascimento.”
QUEM: Em Why the Horse?, você encena o próprio enterro. Por que a morte como tema?
Maria Alice Vergueiro: Depois que fiz a peça As Três Velhas (apresentada entre 2010 e 2013), fiquei comprometida emocionalmente com um trabalho que fosse além. A minha personagem tinha 100 anos e era mãe de gêmeos de 88 porque tinha sido estuprada aos 12. Quando chegou a hora de fazer mais um espetáculo, pensei: o futuro é pesquisar a morte, já que não sou eterna e estou com 80 anos. A morte é um grande tabu. Nem sei por que, mas é. A gente tem uma pessoa doente, morrendo, e esconde isso, não encara.
Maria Alice Vergueiro: Depois que fiz a peça As Três Velhas (apresentada entre 2010 e 2013), fiquei comprometida emocionalmente com um trabalho que fosse além. A minha personagem tinha 100 anos e era mãe de gêmeos de 88 porque tinha sido estuprada aos 12. Quando chegou a hora de fazer mais um espetáculo, pensei: o futuro é pesquisar a morte, já que não sou eterna e estou com 80 anos. A morte é um grande tabu. Nem sei por que, mas é. A gente tem uma pessoa doente, morrendo, e esconde isso, não encara.
Um comentário:
É gostei um excelente depoimento de alguém que esta acostumada a mostrar a cara e não tem papa na língua.
É por ai quando afirmamos que é possível conviver bem com o Parkinson, não estamos simplesmente achando que isso é impossível, os depoimentos não mentem.
Agora cada um é cada um,vale a pena ler o que os amigos falam:
http://depoimentos.blogspot.com.br//
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