de erros e de reconciliação.Pensar-se e sentir-se pertencente a uma família,a uma comunidade possibilita a pessoa doente desenvolver referências que lhes confere participar na vida social da comunidade. O doente necessita dessas referências familiares, pois são nelas e nas pequenas e ao mesmo tempo grandes atitudes vivenciadas na convivência familiar, que o mesmo vai recorrer quando da busca de um auxílio, de um suporte para o seu tratamento. É a partir de uma convivência familiar harmoniosa e afetuosa que o idoso, portadora da doença de Parkinson desenvolve sua autoestima para enfrentar os problemas de ordem física e emocional decorrente dos sintomas da doença.
Muito se tem discutido a respeito do papel da família e do cuidador no tratamento de portadores de doenças neurológicas,entre elas a Doença de Parkinson(DP).São inúmeros os desafios que se interpõem à tarefa de cuidar um ente-querido doente.É preciso saber cada vez mais, lidar com novas situações que se apresentam no cotidiano da família e do doente.Exige-se uma maior capacidade de relacionamento humano e trabalho cooperativo entre os membros da família, médico neurologista e o cuidador quando for o caso.
Nesse contexto familiar o primeiro desafio é dar o suporte afetivo e físico através da atenção, da compreensão, da tolerância, e do carinho incondicional por muitos anos ao doente. E esse desafio inicial se encontra na realização da primeira consulta médica com o neurologista. O diálogo entre paciente e o neurologista deve ser franco e de extrema confiança, pois é obrigação deste profissional diagnosticar, orientar e coordenar todo o tratamento juntamente com os demais profissionais da área da saúde, que muito provavelmente o doente necessitará.
Inicialmente o impacto físico e emocional que o indivíduo sofre após a confirmação do diagnóstico por parte do neurologista, é muito grande.Conforme o depoimento que encontramos no artigo A prendendo a conviver com o Mal de Parkinson Revista Momento-Janeiro/Fev 1998. diz: “Como não há uma prova cabal, os recém-diagnosticados costumam negar a doença( e o médico) a todo custo. Wilson Alves,presidente do Grupo Solidariedade Parkinson do Estado de Minas Gerais, é um exemplo. “Fiquei arrasado e não aceitei o diagnóstico.Briguei durante seis anos com o médico”.Ainda hoje,14 anos depois, ele não consegue lidar bem com a doença. “ às vezes me dá vontade de sair correndo. O Parkinson estraçalha o doente e sua convivência familiar".2
Por esse motivo deve existir uma relação sólida, segura e confiante entre o doente, a família e o profissional da saúde, pois este deve demonstrar estar efetivamente preocupado com o paciente e com os familiares esclarecendo-os; animando-os, e reconfortando durante as consultas, pois segundo algumas fontes de pesquisa, esses diálogos têm uma eficácia tão ou mais poderosa que os medicamentos para aliviar os sintomas depressivos do doente e ou da família.Essas constatações são verificadas através dos próprios pacientes.Conforme a bibliografia médica, aproximadamente a metade dos pacientes com a Doença de Parkinson são ansiosose no decorrer dos
Fonte : Distúrbios Emocionais / Como os familiares devem proceder com pessoas portadoras da doença de Parkinson (D P)
Um comentário:
É me foi compartilhado pelo amigo Carlos de Andrade do grupo Unidos Contra o Parkinson.
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