Repórter Record do dia 10/09/2007
Quem de nós nunca se viu perdido diante de um grande problema? Quem já nao se sentiu sem forças para reagir depois de uma tragedia? A perda de alguém muito querido, uma doença, um acidente... O que fazer diante desta situaçao? Como seguir a vida? Onde arranjar sentido para se levantar?
O Repórter Record conta, na próxima segunda-feira, histórias emocionantes de pessoas que conheceram de perto o sofrimento, mas nao se entregaram. Aprenderam, de forma heróica, a superar fraquezas e os próprios limites.
Ele é atropelado. Derrubado. Chifrado. Pisoteado. Você vai conhecer o peão de rodeio que sofreu graves acidentes nas arenas, mas sabe que não pode desistir. Se de um lado estão os bravos e perigoso touros, do outro Genilson tem uma família para sustentar.
A história de uma mãe corajosa. Há cinco anos, ela sofreu uma das piores dores que um ser humano pode sentir: viu o filho, que tinha um tumor no cérebro, morrer nos próprios braços. A criança permaneceu na UTI por meses. O marido abandonou o casamento. Márcia suportou tudo sozinha. E fez mais: Construiu uma rede de solidariedade. Transformou a dor em incentivo para ajudar mães que hoje passam pelo que ela passou.
A história de superação de uma dos maiores pianistas que o Brasil já conheceu. Consagrado nos quatro cantos do mundo, João Carlos Martins teve que enfrentar o fim da carreira por duas vezes. O choro comovido de alguém que respirou música por toda uma vida e se viu impotente diante de duas fatalidades que o fizeram perder os movimentos das mãos. A reação de um lutador. A volta por cima de um homem que decidiu não deixar as dores silenciarem sua música.
A incrível história de um homem que vale por dois... e tem apenas metade do corpo. Mas a deficiência de nascença não o limitou. Vive à toda velocidade. Joga futebol americano. Dirige moto. É dono de uma empresa de antenas. E adivinhe quem sobe no telhado para instalá-las? O próprio. Um exemplo de homem, marido e adivinhe só: de pai.
Uma viagem para Cancun, no México, sempre foi um sonho. Quando se realizou, tornou-se pesadelo. Um mergulho no fundo do mar, o desmaio e a cadeira de rodas para sempre. Mas a tragédia não foi páreo para um outro sonho desta mulher: engravidar! Um sonho de risco, parto com complicações... um derrame era uma possibilidade pra lá de real. Acompanhamos de perto toda esta angústia. O drama de uma família, de uma mulher, de um marido e de um bebê que só desejava vir ao mundo. O desfecho desta história é surpreendente.
Ele é o melhor marceneiro da região. Trabalha muito, trabalha bem. Um noivo exemplar. Um homem independente. Anda acavalo, laça boi... E pasme: não tem as pernas nem os braços. Você vai se surprender com o depoimento de Jorge.
Fonte : Reporter Record
Um comentário:
Aqui minha homenagem aos nossos heróis da Paraolimpiadas, que apesar das suas deficiências foram a Pequim e representaram o Brasil de maneira exemplar, heróis que superaram suas deficiências.
O Brasil ficou em 9º lugar nas Paraolimpíadas de Pequim, a melhor colocação do país no quadro geral de medalhas em toda a história dos Jogos. Foram 47 medalhas no total, sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze.
Melhoramos a marca de Atenas em todos os aspectos. Foram 14 medalhas a mais no total. O número de medalhas de ouro também foi superior. Na Grécia foram 14 contra as 16 deste ano.
O principal medalhista brasileiro foi o nadador Daniel Dias, o quarto atleta a ganhar mais medalhas de ouro: quatro ao todo. Porém, ele foi o atleta paraolímpico com o maior número de medalhas, somando nove pódios.
Nossa delegação superou em muito o desempenho dos atletas olímpicos que estiveram em Pequim no último mês e ficaram apenas com a 23ª colocação com apenas 15 medalhas.
Nossos atletas paraolímpicos foram um exemplo de garra, determinação e superação das adversidades. Parabéns a todos.
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