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quinta-feira, 5 de março de 2009

Coreografias cerebrais

Estudos recentes com uso de técnicas de imageamento do cérebro revelam processos neurais complexos por trás da habilidade de dançar

por Steven Brown e Lawrence M. Parsons


BAILARINAS AZUIS, C.1899, PASTEL DE EDGAR DE GAS / MUSEU PUSHKIN, MOSCOU






























O ritmo parece algo tão natural que muitos acreditam ser automático ouvir música e marcar o compasso com os pés ou balançar o corpo, às vezes sem nos darmos conta de que estamos nos movimentando. Essa habilidade, porém, é uma novidade evolucionária entre os humanos e nada comparável acontece com qualquer outra espécie animal. Nosso dom para a sincronização inconsciente nos permite utilizar a confluência de movimentos, ritmo e representações gestuais – longe da prática coletiva mas sincronizados. Dançar exige um tipo de coordenação interpessoal no espaço e tempo quase inexistente em outros contextos sociais. E, embora seja uma forma fundamental de expressão humana, por muito tempo recebeu pouca atenção dos neurocientistas. Entretanto, recentemente, pesquisadores realizaram os primeiros estudos com imageamento do cérebro de dançarinos amadores e profissionais.

Fonte : Revista mEnte e Cérebro

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