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quinta-feira, 19 de março de 2009

Envelhecer bem ou mal, por Marcelo Blaya Perez*

A previsão genética de vida para os humanos é de 110 anos para o homem e 120 anos para a mulher. A grande maioria morre antes. Por quê? Houve um assassinato ou um suicídio. Nesse caso, exemplificando, o choco da galinha dura 21 dias. Se olharmos dia a dia os ovos, parecem iguais, não mudam. Mas, ao fim dos 21 dias, a maioria dos ovos se rompe e deles sai o pintinho; mas alguns permanecem fechados e, ao abri-los, veremos que estão podres. Uma pessoa que fuma, bebe ou se droga exageradamente só irá apresentar as consequências do mau trato que dá ao seu corpo algumas décadas mais tarde. Antes de surgir o câncer de pulmão ou a cirrose hepática, pensam que está tudo bem e que o pintinho nascerá. Classifico estas mortes de suicídio.

Um tiro no coração ou o enforcar-se são suicídios rápidos, mas tabaco, álcool ou automóvel abusivamente usados são suicídios a prazo. Os homicídios são óbvios. O que é menos evidente são os suicídios que resultam de formas de viver, via de regra consideradas normais, que são autodestrutivas. A vida sedentária é uma ameaça tão séria à normalidade biológica como o uso abusivo de tabaco, álcool ou velocidade. Muitos profissionais são obrigados ao sedentarismo. Se, além da falta de exercício, a pessoa também usa seu lazer frente à televisão ou na poltrona lendo, sofrerá danos corporais gravíssimos. As pessoas cautelosas costumam ver seu clínico pelo menos uma vez por ano para fazer o check up.
Há dois tipos de clínicos. A maioria cuida da doença. Há uma minoria que cuida da saúde, orientando seu cliente sobre como viver. Cuidados com o corpo garantem a profilaxia, o evitar futuras catástrofes como infartos, acidentes vasculares cerebrais, câncer, tendinites, artropatias, Alzheimer, Parkinson etc. Esse clínico alerta para modos de alimentar-se, exercitar-se, relacionar-se. Enfim, como viver o corpo emoções, fantasias, sonhos e pensamentos. Esse tipo de médico acredita na capacidade extraordinária que o corpo tem de curar-se, quando estimulado de modo certo. Ambroise Paré, destacado cirurgião francês do século 17, dizia: “Eu o suturo; Deus o cura”.

Fonte : Zero Hora Online

2 comentários:

Baldoino disse...

Os conceitos da medicina a respeito de como se instala a doença de Parkinson são bastante dúbios e ainda não comprovados cientificamente, desde Freud lutamos por conhecer os segredos do nosso cérebro e estamos apenas nos primeiros passos, muita água ainda vai rolar.

Os neurologistas sabem o quanto é controverso os tratamentos, cada um reage de maneira diferente às medicações, ação medicamentosa cria duvidas e incertezas, diagnostico difícil.

Volto ao passado dos meus avós/bisavós e lembro que o termo "esta ficando gaga era comumente usado para velhos" naquele tempo doenças como Parkinson e Alzaimer e outras patologias eram praticamente desconhecidas, notem bem a vida tranqüila, sem os conflitos das facilidades ou comodismos da vida moderna eram outros e menos conflitantes.

Tudo isso faz pensarmos, quem esta com a razão? Somente o futuro das pesquisas irá desvendar?

Temos muito que aprender e questionarmos, tudo isso faz parte do nosso progresso rumo a dias melhores.

Baldoino disse...

Os conceitos da medicina a respeito de como se instala a doença de Parkinson são bastante dúbios e ainda não comprovados cientificamente, desde Freud lutamos por conhecer os segredos do nosso cérebro e estamos apenas nos primeiros passos, muita água ainda vai rolar.

Os neurologistas sabem o quanto é controverso os tratamentos, cada um reage de maneira diferente às medicações, ação medicamentosa cria duvidas e incertezas, diagnostico difícil.

Volto ao passado dos meus avós/bisavós e lembro que o termo "esta ficando gaga era comumente usado para velhos" naquele tempo doenças como Parkinson e Alzaimer e outras patologias eram praticamente desconhecidas, notem bem a vida tranqüila, sem os conflitos das facilidades ou comodismos da vida moderna eram outros e menos conflitantes.

Tudo isso faz pensarmos, quem esta com a razão? Somente o futuro das pesquisas irá desvendar?

Temos muito que aprender e questionarmos, tudo isso faz parte do nosso progresso rumo a dias melhores.