Acreditar cegamente naquilo que ninguém viu nem comprovou faz parte do dia-a-dia dos pesquisadores, e mostra que a ciência nem sempre tem base científica
por Texto Salvador Nogueira e Alexandre Versignassi
Eles odiariam admitir, mas ser cientista também é uma profissão de fé. Duvida? Então pense no maior e mais caro laboratório da história. Ele mesmo: o LHC (grande acelerador de hádrons), um monstro de 3 bilhões de euros e 27 quilômetros de circunferência enterrado na fronteira da França com a Suíça.
O trabalho dele é acelerar prótons a 1 bilhão de quilômetros por hora e fazer com que eles batam de frente. A energia da pancada é tamanha que a coisa funciona como um mini big-bang (a explosão que deu origem ao Universo). Ou seja: vão “nascer” partículas de todos os tipos, e poderemos encontrar coisas jamais vistas pelo homem lá no meio.
Tudo isso tem muita cara de ciência sólida, não? E seria mesmo, não fossem alguns objetivos do experimento.
Fonte : super.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário