Agência FAPESP
Após algumas doses a mais, é inevitável que o álcool "suba à cabeça", como se costuma dizer. Mas se os efeitos inebriantes dessa ingestão são muito conhecidos, o mesmo não ocorre com sua atuação na atividade cerebral.
Um novo estudo, feito por cientistas do Instituto Salk de Ciências Biológicas e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, acaba de dar importante contribuição para entender melhor como o álcool altera o funcionamento das células cerebrais. O trabalho foi publicado pela revista Nature Neuroscience.
Paul Slesinger, professor do Laboratório de Peptídeos do Instituto Salk, e colegas descobriram uma área específica para a ação do álcool localizada dentro de proteínas de canais iônicos. A compreensão de como o álcool atua no cérebro pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para problemas como alcoolismo, uso de drogas ou epilepsia, apontam os autores do estudo.
Fonte : Portal Ciência&vida
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