Preocupações, dores, tensão e estresse: essas palavras, tão comuns no vocabulário do homem urbano contemporâneo, estimulam a oferta de terapias que se propõem a aliviá-los. Quando não encontramos solução nos consultórios médicos, abre-se para nós um vasto leque de terapias corporais alternativas, cada uma com promessas, alcance e limitações, variando desde o simples alívio de sintomas até à função de auxiliar em tratamentos clínicos convencionais. Podemos citar como exemplos a acupuntura, a fitoterapia, a massagem, o t’ai c’hi ch’uan, a yoga e a meditação.
Mas cada um desses nomes é apenas a ponta do iceberg. Neste artigo, abordaremos apenas a “massagem”, um nome comum a práticas tão diversas que o primeiro problema com que nos deparamos foi com a dificuldade de defini-la.
Segundo Cesana et al (2004), a palavra “massagem” seria derivada do grego “massein”, significando “amassar”, tendo chegado até o português através do verbo francês ”masser”.
Mas massagear é o mesmo que “amassar”? O Aurélio define massagem como “compressão metódica do corpo, ou de parte dele, para melhorar a circulação ou para que se obtenham outras vantagens terapêuticas”. Essa definição dicionarizada, porém, não abrange todas as práticas costumeiramente chamadas de “massagem”. Uma sessão de massagem pode envolver, além de técnicas de “amassamento”, técnicas de deslizamento, fricção, pressão e batimentos.(...)
Fonte : Corporalidade
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