Os sistemas de saúde têm sido um foco permanente de pressão em todo o planeta e, de forma mais aguda, nas megacidades. Entretanto, de forma surpreendente, esse tema não surge como prioritário entre os entrevistados da pesquisa, sendo mencionado por apenas 4% como um desafio social e por 1% de infraestrutura.
Alguns fatores pesam para os administradores dessa área, caso do envelhecimento da população e dos custos cada vez mais elevados de medicamentos e planos de saúde privados. Em outra frente, os governos parecem enfrentar dificuldades para atender à demanda crescente da população nos sistemas públicos de saúde, sobretudo nas cidades em transição e emergentes.
Estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que os gastos com saúde cresceram, entre 1990 e 2004, acima da expansão dos PIBs dos países membros, exceção à Finlândia. Nos Estados Unidos, onde o sistema de saúde é o mais caro do planeta, a participação das despesas de saúde em relação ao PIB saltou, em seis anos, de 13,1% para 15,2%. Não por outra razão, melhorar o sistema e conter a escalada de custos figura entre as prioridades do governo Barack Obama. (...) segue
Fonte : Desafios das Megacidades
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