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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Superalimentação e a saúde

Ele passou um mês comendo o que os jornais, o marketing da indústria de alimentos saudáveis e especialistas da TV descreviam como “superalimentos” – ricos em vitaminas e sais minerais.


Por Simon Hemelryk


Chega uma hora na vida de um homem em que é preciso deixar de lado as loucuras da juventude. As noites passadas consumindo vinho tinto e sanduíches com maionese, assistindo a vídeos de acidentes no YouTube. Os pedidos de pizza de calabresa para não ter de cozinhar porque vai passar na TV um episódio importantíssimo de uma série qualquer. Cansei de ouvir que um dia a alimentação fast food e pouco saudável acabaria comigo. Mas eu era jovem e magro. Nunca ficaria sem ar depois de correr até a estação de trem, nunca teria uma barriga flácida nem soltaria aquele “uuuufff” dos idosos quando se levantam da cadeira. Mas cheguei aos 30 e poucos anos e tudo isso começou a acontecer.

Diante da não imortalidade, eu precisava de uma solução rápida. No documentário A dieta do palhaço, de 2004, Morgan Spurlock só consumiu lanches do McDonald’s durante um mês, com consequências desastrosas para a saúde. E se eu passasse um mês fazendo exatamente o contrário? Se só comesse aquilo que os jornais, o pessoal de marketing da indústria de alimentos saudáveis e os especialistas da TV descreviam como “superalimentos” – ricos em vitaminas e sais minerais, com superpoderes como reduzir os sinais do envelhecimento, prevenir o câncer e baixar a pressão arterial –, será que veria uma melhora extraordinária do meu bem-estar e encontraria o caminho do futuro mais saudável?

(...) segue


Fonte : Revista Seleções

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