O caboclo trás em seu dorso
Com muito esforço,
Um feixe de lenha para queimar.
Quando vem voltando da roça para almoçar.
Chegando em casa, encontra a mulher;
Contente, com a mão no ventre.
Logo, vai chamando ele de benhê.
E diz que tem uma novidade para contar.
O caboclo preocupado com a dor nas costas,
Não escuta direito o que a sua
Mulher havia lhe falado.
A esposa respeitosamente, esperou ele descançar.
Naquelas alturas, o almoço já estava na mesa.
Então ele pergunta qual era a surpresa que
Ela tinha para lhe contar.
Ela ficou surpresa.
Voltou a ficar sorridente.
Foi logo contando que o feixe de lenha ia aumentar,
Porque o neném vai chegar.
O caboclo com alegria,
E euforia começou a pular.
Não é que a dor do dorso do pai veio a sarar.
Vejam o que faz uma criança tão pequena.
Já trás tanta esperança a quem, espera uai...
Trouxe até a cura do dorso do Pai.
Aldo César Cardozo
Poeta PK do “Café com Poesia” da APPP
Um comentário:
Esse é de Curitiba, mas não sei não se não esteve pelos lados de Minas, em Contagem se fosse baiano eu diria, mas um mineiro cansado que veio da Bahia para Sampa e parou no meio do caminho.
Gente tudo brincadeirinha, Salve nossa Minas Gerais:
MINAS UM ESTADO... DE ESPIRITO.
Parabéns ao Aldo nosso amigo poeta Curitibano?, parabéns “Café com Poesia”, parabéns APPP
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