VEJA publicou na primeira semana de janeiro uma longa reportagem sobre os benefícios dos lasers em várias áreas da medicina.
Além dessas aplicações, essa nova tecnologia tem importante uso na odontologia e também na prevenção e tratamento das mucosites orais de pacientes submetidos a altas doses de quimio e radioterapia, com significante melhora da sua qualidade de vida. Recentemente, fizemos uma pesquisa sobre o tema em colaboração com o professor Carlos de Paula Eduardo, titular da Faculdade de Odontologia da USP. Analisamos os efeitos do laser de baixa potência na proliferação de células-tronco. Os resultados, que foram publicados na revista Lasers in Surgery and Medicine, foram muito interessantes - e explicam porque os raios laser atuam na regeneração celular.
Os lasers ajudam na recuperação de mucosas
A equipe de cirurgiões dentistas da Faculdade de Odontologia da USP, sob a coordenação do professor Carlos, é apaixonada pelos lasers há muito tempo. Perceberam há alguns anos que, quando utilizavam os lasers de baixa potência nos tecidos moles bucais, em lesões benignas onde as mucosas estavam comprometidas, elas se recuperavam mais rapidamente. Se você já teve herpes com manifestações bucais ou aftas alguma vez na vida deve saber o quanto isso incomoda. Imagine então lesões maiores na boca.
Como agem os lasers?
Como pesquisadores que somos, possuídos pela curiosidade, não nos contentamos em apenas observar esse efeito. Isso era pouco. Queríamos saber mais… Qual era o mecanismo pelo qual os lasers interagiam com as mucosas? Será que eles atuariam também sobre as células-tronco? E para responder essa questão fizemos um experimento muito simples, (...) segueFonte : Veja.com - genética - Mayana Zatz
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