Francine Lima
Repórter de ÉPOCA, escreve às quintas-feiras sobre a busca da boa forma física
Os rótulos dos alimentos deveriam ser objeto de estudo constante de quem pretende se alimentar bem. Já abordei este assunto aqui na coluna e voltarei a explorá-lo muitas vezes ainda.
Desta vez, numa examinada rotineira da tabela nutricional de um produto lançado recentemente, observei que ele trazia uma vantagem e uma desvantagem que as versões anteriores não continham. E posteriormente descobri que as duas coisas estão diretamente relacionadas.
Desde que um exame revelou minha intolerância à lactose (o açúcar naturalmente presente no leite de vaca), passei a procurar substitutos e fontes alternativas de cálcio. Os profissionais que me orientaram recomendaram os leites de soja enriquecidos com o mineral, já que os extratos de soja comuns não têm cálcio nenhum. À recomendação dos profissionais acrescentei outra, por minha conta: eu daria preferência aos produtos que não tivessem aquele gosto horrível de... soja. Quem já misturou aquele pó com cor de sorvete de sorvete de creme a um copo de água sabe do que estou falando. Tente combinar extrato de soja puro com café. É intragável.
Eis que, nas minhas andanças por corredores de supermercados, eu me deparo com o que parecia ser a solução para meus cafés da manhã. Uma bebida com soja pronta para o consumo (nada de pó para diluir em água), enriquecida com cálcio, sem lactose e disponível em diferentes sabores! E a embalagem ainda avisava a ausência de conservantes. Comprei um para experimetar. Puro e com gelo era delicioso. Não era muito doce e, melhor ainda, caía muito bem com café. Meu entusiasmo despencou, no entanto, quando verifiquei seu teor de sódio: 190 miligramas em cada copo, ou 8% das necessidades diárias de um adulto.(...) segue
Fonte : Revista Época
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