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terça-feira, 13 de abril de 2010

Ansiedade... O humor determina sua saúde.

Um estudo realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, coordenado por Howard Friedman, constatou que a presença de emoções negativas constantes associadas à ansiedade duplica a propensão a uma extensa variedade de doenças.

Outra pesquisa foi realizada pela Associação Americana de Psiquiatria com um grupo de indivíduos que havia passado por experiências negativas, por longo período de tempo, expostos à fortes e tristes emoções (mulheres que haviam sofrido abuso sexual e veteranos de guerra). Realizou-se, nestas pessoas, ressonância magnética cerebral, criando imagens tridimensionais do cérebro para estudo da área responsável pela memória, conhecida como hipocampo. Foi constatado que nos estudados esta área era significativamente menor quando comparada com outros indivíduos não expostos ao estresse.

A conclusão foi de que experiências vividas, marcantes ou constantes, podem alterar não só a bioquímica, mas a estrutura do cérebro. Mais especificamente: emoções negativas constantes afetam não só o funcionamento de seu cérebro, mas podem alterar até sua própria constituição. Portanto, se nos pautarmos na idéia de cada pensamento ser um acontecimento bioquímico, se for negativo, tem efeito instantâneo em cada célula, gerando ansiedade, depressão, fadiga.

Em contrapartida, se seus pensamentos são bons, se você decide adotar uma postura bem-humorada, otimista, seu corpo também responde, e o faz sentir-se bem mais saudável. Por essas razões é que a forma com a qual doentes encaram sua moléstia tem tanta importância no seu processo de recuperação. A cura tem também um lado psicológico. A vontade de se curar é uma boa aliada.

Então, passe a reparar mais naqueles que sempre estão de bem com a vida. Que não se entregam frente às dificuldades e escolhem reverter a situação com trabalho, com boa fé. Espelhe-se. Porque ficar o tempo todo mal-humorado ou triste pode deixá-lo doente. Tenha uma postura mais positiva para que você possa alcançar um estado mais pleno de serenidade, atento às oportunidades e aberto para o sucesso.

O psicótico vive num mundo onde a realidade é outra, inatingível por nós ou mesmo por outros psicóticos, mas vive simultaneamente neste mundo real.

A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.

A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida, vaga.

A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, assim como a febre não é um estado normal, mas uma reação normal a uma infecção. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais e auto-limitadas. Os estados de ansiedade anormais, que constituem síndromes de ansiedade são patológicas e requerem tratamento específico.

A ansiedade é um acompanhamento normal do crescimento, da mudança, de experiência de algo novo e nunca tentado, e do encontro da nossa própria identidade e do significado da vida. A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente à situação precipitante. Ao invés de contribuir com o enfrentamento do objeto de origem da ansiedade, atrapalha, dificulta ou impossibilita a adaptação.

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