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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Agência reguladora defende novo cálculo para plano de saúde de idosos

Parte do valor pago na juventude seria guardada para uso na velhice

Agência  Estado

O presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Maurício Ceschin, defende a adoção de novo cálculo de preço para os planos de saúde de idosos. Ele propõe a discussão de métodos que incluam algum tipo de capitalização - durante a juventude, parte do que o cliente paga seria colocado em uma espécie de poupança para financiar o custo do plano na idade mais avançada.

– Hoje, o custo assistencial é feito por partição simples - o custo é distribuído na própria faixa etária. Mudar o modelo é pensar outra forma de se precificar. Por exemplo, uma parte do que você paga evolui por faixa etária, a outra faixa funcionaria como se fosse um sistema de capitalização.


Ele criticou ainda o modelo de assistência ao idoso adotados pelas operadoras.

– Os modelos de atendimento não são focados nessa população. Não há programas de prevenção ou acompanhamento de patologias crônicas customizados. Novos modelos de gestão têm de ser desenvolvidos especificamente para esse público.

Ceschin, de 51 anos, é o terceiro presidente da ANS e o primeiro vindo de operadoras de saúde - foi superintendente da Medial e presidente da Qualicorp. Chegou à agência em dezembro, sob protesto de entidades de direitos de defesa do consumidor, que chegaram a preparar uma abaixo-assinado contra a sua nomeação para diretor de Desenvolvimento Setorial.

Assumiu a presidência da agência em maio, no momento em que a ANS iniciou a discussão de um novo modelo de reajuste dos planos saúde. A proposta que está sendo discutida é uma alternativa baseada na eficiência dos serviços oferecidos pelos planos - empresa com melhor atendimento teria um reajuste maior, em relação àquela que não atingiu o mesmo padrão de eficiência.

Mas, para o executivo, "isso muito difícil de se medir em saúde". Ele defende ainda que sejam levadas em conta diferenças regionais ao se estabelecer o índice de reajuste.

Fonte : K7 Noticias- Saúde

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