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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE1]
Dividi o texto em capítulos. Hoje inicio um resumo, em linguagem simples, sobre a doença de Parkinson: diagóstico, tratamento e outros cuidados.
PARTE1
A doença de Parkinson tem este nome em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez, em 1817: o médico inglês James Parkinson. Ela, apesar de sua origem neurológica e característica degenerativa, não afeta a capacidade intelectual. Altera, principalmente, o sistema motor causando tremores que ocorrem na maior parte do tempo em momentos de repouso. Estes se acentuam quando o indivíduo está nervoso e desaparecem durante o sono. Rigidez muscular, diminuição da mobilidade, desequilíbrio, alterações na fala e escrita e acúmulo de saliva nos cantos da boca também podem ser notados. Depressão, distúrbios do sono e cognitivos, dificuldades urinárias, tonturas, dores musculares, câimbras, intestino preso e osteoporose podem estar associados.
Os primeiros sintomas podem passar despercebidos no início e incluem: sensação de cansaço, alterações na grafia, isolamento sem motivo claro, dores musculares, piscar de olhos com frequência reduzida, movimentos mais lentos e fala menos articulada. Podem ocorrer leves tremores, geralmente de apenas um lado do corpo, e a face se torna mais rígida.
Sua causa não é bem conhecida, mas sabe-se que pessoas que têm ou tiveram encefalite, hidrocefalia, traumatismos cranianos ou encefálicos ou intoxicação por monóxido de carbono ou manganês são mais predispostos a tê-la.
Ocorre nas mesmas proporções em ambos os sexos. Sabe-se que seus sintomas ocorrem em razão da diminuição da secreção de dopamina, devido à perda de neurônios na área em que ela é produzida.
A deficiência da dopamina provoca manifestações motoras que identifica a Doença de Parkinson (DP). Sendo seus principais sinais: bradicinesia, acinesia, a rigidez, o tremor e a instabilidade postural. Ao longo do tempo a DP progride lentamente e os neurologistas fazem o uso de uma escala de estágios e sinais da doença para um melhor acompanhamento do tratamento do paciente. Deve-se ressaltar que essa progressão da doença é varíavel de paciente para paciente.
Estágio - Sinais
0 - Sem sinais da doença
1 - Doença unilateral
1,5 - Acometimento unilateral mais axial
2 - Doença bilateral, sem comprometimento dos reflexos posturais
2,5 - Doença bilateral leve, sem comprometimento dos reflexos posturais
3 - Doença bilateral, leve a moderada, há instabilidade postural;independente nas atividades da vida diária
4 - Alto grau de incapacitação;ainda consegue andar ou ficar em pé sem auxílio
5 - Confinado à cama ou à cadeira de rodas, a menos que ajudado
Fontes:
Brasil Escola
proavirtual
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