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sexta-feira, 25 de junho de 2010

O defensor dos velhinhos

O médico Robert Neil Butler criou o primeiro departamento de geriatria nos Estados Unidos. Recebeu prêmio Pulitzer pelo livro Why Survive? Being Old in America e escreveu mais de 300 artigos sobre medicina e envelhecimento.

Natalia Cuminale

O geriatra Robert N. Butler, em seu escritório, em  Nova York

"Ainda temos muitas atitudes negativas relacionadas aos mais velhos. Eles sofrem discriminação no ambiente de trabalho e também são vítimas de preconceito na assistência à saúde. Os médicos parecem estar menos dispostos a tratar uma doença em idosos do que em pacientes mais novos"

"Os próprios idosos poderiam contribuir, por exemplo, trabalhando por mais tempo – em vez de se aposentar. Aqueles que trabalham mais beneficiam sua própria saúde e também ajudam a sociedade."

“Sou otimista em relação ao envelhecimento da população e como as pessoas vão lidar com isso”, diz Robert Neil Butler, presidente do Internacional Longevity Center (Centro Internacional de Longevidade). Assim como vários senhores que chegam aos oitenta e três anos de idade, o psiquiatra e geriatra Robert N. Butler tem muita história para contar. Ao longo de suas mais de oito décadas de vida, Butler escreveu livros, acumulou prêmios e marcos para a história da medicina.
Há 40 anos, ele cunhou o termo “ageism”, para referir-se à discriminação contra idosos. Em 1975, fundou o National Institute on Aging e, no ano seguinte, ganhou um dos mais prestigiados prêmios literários americanos, o Pulitzer, pelo livro Why Survive? Being Old in America (Por que Sobreviver? Envelhecendo na América, sem edição no Brasil). E, em 1982, criou o primeiro departamento de geriatria nos Estados Unidos, na Mount Sinai School of Medicine, em Nova York.

Fonte : veja.abril.com.br - saúde

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