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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE7]



IV
PSICOLOGIA


Segundo o médico neurologista Dr. José Renato Guimarães Grisolia, "a psicologia ajuda a melhorar seus sentimentos (depressão e ansiedade que virtualmente estão presentes em qualquer doença crônica)"; "Existe também a terapia ocupacional que pode dar muito auxílio nesta patologia, fazendo adaptações, melhorando a auto-estima e trabalhando a habilidade manual".

O comportamento humano é objeto de estudo por parte da psicologia, mas é o cérebro humano que mais interessa para os estudos psicológicos. As limitações físicas e a repercussão psicológica decorrente desse fato é o objetivo do tratamento psicológico das pessoas portadoras da Doença de Parkinson(DP). Sabemos que o organismo físico, emoções e sentimentos são instâncias de constituição humana com muito mais relações em comum do que inicialmente se pode imaginar.

O tratamento psicológico é de longa duração, envolve não só o paciente, mas todos os que com ele convivem. Todos, em conjunto devem oferecer recursos físicos e principalmente afetivos através dos anos, para que o tratamento seja conduzido com tolerância, cautela e compreensão e muita auto-estima. O paciente costuma ter medo, depressão,stress, ansiedade,as vezes decorrentes da medicação utilizada para suprir a escassez da dopamina no cérebro, como também, decorrente da falta de sossego dos tremores e da disfagia neurogênica.

Geralmente o comportamento inicial da pessoa que descobre que é portadora da Doença de Parkinson é de negar a doença, nem a própria família, às vezes sabe que a pessoa possui a doença. Já outros doentes, não tentam encobrir os sintomas da doença, mas apenas aceitam a doença sem dar muita importância ao tratamento com o neurologista. Há um pequeno número de pacientes que procuram informações e consultam um neurologista. Todo o tratamentoda DP vai depender do diagnóstico bem realizado com um neurologista de confiança do paciente. Por isso é de suma importância o apoio da família, dos parentes e dos amigos.Sabe-se que a doença é degenerativa, é crônica, não tem cura, mas a maior parte dos pacientes de Parkinson mantém a capacidade de gozar a vida por longos anos.


Fonte:
proavirtualg15/equipe multidisciplinar

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