A possibilidade de tratarmos no futuro várias patologias com células-tronco (CT) gerou uma nova demanda: o estabelecimento de bancos de células-tronco adultas que podem ser obtidas de várias fontes, tais como cordão umbilical, polpa dentária e tecido adiposo entre outras.
Na prática elas precisam ter duas características: ser de fácil obtenção e abundantes. Além disso, uma pergunta fundamental é: para o que servem? Qual é o potencial de células-tronco de diferentes origens de se diferenciar em tipos celulares e tecidos que precisam ser substituídos. É o futuro da medicina regenerativa.
Na semana passada, enquanto eu participava de um Congresso em Nápoles, na Itália, a mídia noticiou a criação de um banco pioneiro de células-tronco de polpa dentária na Universidade de São Paulo. Na realidade, trata-se de mais um. Além da nossa equipe do Centro do Genoma da USP, existem vários grupos no Brasil que vem trabalhando com CT de polpa dentária há vários anos.
No Brasil, a primeira cientista a trabalhar com CT de polpa dentária foi a Dra. Irina Kerkis, que na época era nossa colega no Instituto de Biociências da USP e hoje é pesquisadora do Instituto Butantan. A sua primeira publicação científica internacional sobre o assunto data de 2006. Desde aquela época, ou até antes, vários grupos de pesquisadores vinham trabalhando com essas células. (...) segueFonte : Veja - Mayana zatz
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