Os médicos Mario Eisenberger e Antonio Wolff responderão a perguntas dos leitores de VEJA
Em VEJA desta semana, uma reportagem especial assinada pelo correspondente da revista nos Estados Unidos, André Petry, conta a história dos pacientes terminais de câncer que, sem saída, optam por virar cobaias nos testes de remédios experimentais. É uma loteria que dá certo para alguns, que são completamente curados ou ganham preciosos anos de vida.
A reportagem falou com dois médicos brasileiros, Mario Eisenberger, especialista em câncer de próstata, e Antonio Wolff, especialista em câncer de mama, (veja perfil da dupla abaixo), que estão conduzindo pesquisas na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Nesta semana, na quinta e na sexta-feira, eles responderão a perguntas dos leitores de VEJA. Para participar, é só deixar sua pergunta na caixa de comentários desta página. Leia a seguir o perfil dos médicos e a descrição de seu trabalho.
O labirinto é a saída
O médico brasileiro Mario Eisenberger, no laboratório da Universidade Johns Hopkins
Com a bola em campo - No estudo clínico do futebol, o oncologista carioca Mario Eisenberger, há dezessete anos trabalhando na Universidade Johns Hopkins, planejava colocar uma Jabulani ao lado da bola que exibe no seu escritório. Presente de um paciente, a bola é de 1994 e traz a assinatura de todos os campeões do mundo naquele ano. Desta vez, não deu certo, mas a especialidade de Eisenberger está em outro campo — é o estudo clínico do câncer de próstata. Já fez mais de uma centena. Neste momento, acompanha cerca de duas dezenas de casos. Oncologista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele é fascinado por conceber estudos clínicos. A tarefa consiste em definir os paradigmas da doença que serão examinados. É a linha de frente da ciência.
Com seu consultório ao lado de um laboratório com 25 pesquisadores, Eisenberger espia o futuro do combate ao câncer, e informa: “O destino da quimioterapia é tornar-se obsoleta”. Mais: “Metástase não é mais uma sentença de morte”. Ele já teve pacientes que chegaram em estado grave ao seu consultório e morreram em nove meses, mas também já teve pacientes que tinham câncer de próstata com metástase até no osso e, dez anos depois, estão vivos e em completa remissão. (...) segue
Fonte : Revista Veja/Saúde
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