Tratado afetaria comércio de remédios genéricos entre emergentes; País se queixa de não ter sido chamado para participar das discussões
O Brasil atacou ontem o acordo assinado entre 40 países ricos que estabelece o primeiro tratado internacional para criminalizar o comércio, a produção e o fornecimento de produtos e remédios falsificados. Para atrair a adesão do Brasil e da China, europeus e americanos flexibilizaram a versão final do documento, retirando do texto a obrigação do confisco de medicamentos genéricos nas fronteiras. Os dois países, porém, rejeitam o acordo.
O Estado revelou ontem que, após três anos de negociações, Europa, EUA e outros países ricos haviam chegado a um acordo para tentar reduzir o comércio de produtos e remédios falsos - um mercado de US$ 250 bilhões, controlado por organizações criminosas. Os países emergentes, no entanto, tomaram o acordo como uma verdadeira declaração de guerra: dizem que não foram incluídos nas negociações e argumentam que as medidas são direcionadas contra eles. (...) segue
Fonte : Estadão.com.br
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