O site de VEJA acaba de publicar uma série de matérias sobre pesquisas com animais. Ouviu cientistas a favor e contra.
Adoro animais e confesso que, com exceção de baratas e pernilongos, não tenho coragem de matar nenhum. Aliás, quase fui reprovada no curso de fisiologia porque me recusei a matar um sapo. Mas, para quem trabalha com doenças humanas, as pesquisas com modelos animais são fundamentais. No momento não há como escapar, tanto para testar novos fármacos ou outras estratégias terapêuticas como nas pesquisas com células-tronco.
As células-tronco estão abrindo novos caminhos para pesquisas com drogas
Como mostramos na matéria da última coluna, a possibilidade de gerar linhagens celulares de pacientes vai permitir que se testem novos fármacos ou abordagens terapêuticas diretamente nas células. E o melhor de tudo é que o efeito poderá ser analisado diretamente sem a preocupação em saber se a droga ou o agente terapêutico foi absorvido pelo organismo, ou se chegou ao órgão alvo. Essa abordagem certamente permitirá acelerar as pesquisas visando o tratamento de inúmeras doenças. Mas como saber se uma nova droga será tolerada ou tóxica ao organismo sem experimentos em animais? Nem sempre é possível extrapolar do animal para o homem. O fato de ser bem tolerada em animais não é garantia que isto irá acontecer também em pacientes. Mas se ela for tóxica em camundongos, será que alguém teria coragem de administrá-la a seres humanos?
Nas pesquisas terapêuticas com células-tronco os ensaios em modelos animais- as chamadas pesquisas pré-clínicas- são fundamentais.(...) segue
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