Saúde reconhece falta do Sifrol, mas não há previsão de normalizar a entrega
17/11/2010 - 14:18
A falta do medicamento Sifrol nas farmácias de alto custo tem comprometido o tratamento de portadores da doença de Parkinson de Campinas. O medicamento, que custa R$ 200,00 nas farmácias, deveria ser distribuído pela rede pública, o problema atinge farmácias de todo o Estado de São Paulo.
O aposentado Manuel de Azevedo segue prescrição médica e tem que tomar dois comprimidos por dia, mas há pelo um mês não consegue o Sifrol na rede público. A contadora Marlene Azevedo Souza, filha do aposentado, comprou uma caixa do medicamento em uma farmácia, mas nem assim o problema está resolvido. Além do custo elevado, o aumento da procura pelo Sifrol provocou a dificuldade em obter o medicamento com fornecedores, segundo o comerciante Cássio Elias Jorge, dono de uma farmácia.
A neurologista Grace Helena Letro explica que a falta do medicamento expõe o pacientes a riscos, já que o Sifrol combate o tremor, a rigidez e a lentidão dos movimentos, o que pode piorar esses sintomas.
A Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelo fornecimento dos remédios, reconhece o problema, mas informou que o único laboratório que fabrica o remédio atrasou a entrega, mas que uma reunião na tarde desta quarta-feira vai definir providências sobre a distribuição do Sifrol. A secretaria informou que não há previsão de normalizar a entrega do medicamento.
Fonte : EP Campinas
Um comentário:
O jogo de empurra empurra continua, quem esta falando a verdade?
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