A cegueira ocorre devido a destruição da camada pigmentada da retina (RPE do inglês retinal pigment ephitelium) seguida da destruição dos fotoreceptores que são as células receptoras da luz.
Esse primeiro ensaio clínico, a ser testado em 12 pacientes será realizado com células derivadas de células-tronco embrionárias (CTE) pela companhia americana Advanced Cell Technology (ACT) sob a direção de Robert Lanza. Antes de submeter os pacientes ao teste clínico, os pesquisadores desse centro testaram o procedimento em ratos e camundongos.
Segundo o Dr. Lanza o transplante de células-tronco interrompeu a progressão da degeneração da retina com 100% de sucesso em ratos e devolveu uma visão quase normal em camundongos. E, o que é muito importante, sem causar tumores, uma preocupação sempre presente no caso do uso de células-tronco embrionárias.
Os pesquisadores esperam poder avaliar os resultados em humanos em curto espaço de tempo usando aparelhos de alta resolução que permitem seguir a trajetória das células injetadas dentro do olho.
A notícia traz grandes esperanças. A vantagem no uso de CTE é a possibilidade de gerar grandes quantidades de células em laboratório. E como a doença de Stargardt é hereditária e geralmente se manifesta a partir dos seis anos de idade, é possível identificar os portadores da mutação antes que ela se manifeste para atuar de forma preventiva.
Vamos torcer para o sucesso dessa iniciativa. Se for bem sucedida, será mais uma vitória na batalha para aprovação das pesquisas com células-tronco embrionárias.
Fonte : Revista Veja
Um comentário:
Olá, blogueiro (a),
Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.
Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude
Postar um comentário