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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Tratamento do Mal de Parkinson

O fato não ser ainda reconhecido pelas ciências médicas as causas determinantes do Mal de Parkinson, faz com que seu tratamento convencional seja exclusivamente sintomático.


O recurso médico geralmente utilizado é a busca de atendimento por neurologistas, o que é lógico, por ser reconhecido que os transtornos neurológicos se localizam no âmbito de atenção desta importante especialidade médica.


Inexistindo medicação indicada à cura da doença, os neurologistas receitam exclusivamente drogas que combatem os sintomas. Estas drogas, entretanto, têm efeito limitado e geram conseqüências lastimáveis, sendo uma delas a de evitarem os tremores que correspondem a um esforço do organismo para descontrair músculos e fáscias comprometidos. Essa ação não recomendável torna o Mal, de Parkinson incurável.


Por esse motivo é recomendável que se busque atenção medica por parte de geriatras ou de médicos que tenham uma visão holística, ou seja, de generalistas, e não especializada, como é a neurologia.


Atualmente estão sendo efetivadas incontáveis pesquisas buscando uma solução para esse mal, sendo válido que os portadores desta doença também participem deste esforço, buscando alternativas que pareçam lógicas e pertinentes.


Neste ponto vale considerar a excelente manifestação do Dr. Fernando Weber Matos, atualmente Presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Brasil), que com toda sua autoridade de ser um líder da organização médica responsável pela ética e legalização da medicina, diz, em artigo intitulado “O Poder do Paciente”, publicado no conceituado jornal Zero Hora, o seguinte: (...) segue


Fonte : Parkinson's Cure

3 comentários:

Hugo Engel disse...

O código de ética médico é contrário à da distanásia, entendida como o prolongamento artificial do processo de morte, com sofrimento do doente, sem perspectiva de cura ou melhora. Nesse caso, da inexistência de perspectiva de cura ou melhora, surge o conceito de cuidado paliativo. Ou seja, os cuidados podem ser resumidos, nas situações clínicas irreversíveis e terminais, no fato de que o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.

Entendo no caso do Parkinson, que não tem cura, que o papel do médico é o de criar condições para minimizar o sofrimento do paciente. Esta visão holística, particularmente em relação ao Parkinson, entendo como romântica, pois, por ora, dificilmente nos veremos longe dos tratamentos paliativos...

Unknown disse...

Caro Amigo Hugo, os cuidados paliativos é tudo que podemos fazer, veja no caso da minha irmã e da Dna. Marylandes, Parkinson avançado com uso prologado de medicamentos que já não fazem efeito, digo mais optamos para o tratamento com Dra.Angelica, geriatra com larga experiência na patologia, o neuro persistia no tratamento medicamentoso, a geriatria vê o doente como um todo.

Sabemos que cada um reage de maneira diferente, essa é uma caracteristica que deixa médicos e pacientes atônitos sem saber para onde ir, dai a importância da nossa luta em divulgar informações e experiências, criando subsídios para discussão com os médicos.

Achei suas colacações apropriadas e muito oportuna, a matéria serve de alerta para todos nós.

Unknown disse...

Bem... eu comecei a fazer um comentário que se extendeu muito, então apaguei e resolvi colocar um depoimento e minha experiência como matéria no blog, por imaginar que pode ser relevante e valer como incentivo a outros portadores de DP para que não desistam de procurar maneiras novas, alternativas para melhorar a qualidade do seu dia a dia.
Mas reafirmo que toda decisão deve ter amparo médico de um profissional de saúde competente.
E a luta continua.
*TT