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sexta-feira, 22 de abril de 2011

O AMBIENTE PERFEITO PARA AS PESQUISAS

Ciência e inspiração são palavras que não costumam estar relacionadas, mas não seria equivocado afirmar que a criação de um ambiente “perfeito” para a reflexão é a principal tônica do Instituto Internacional de Física (IIF) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Segundo o diretor do Instituto, Álvaro Ferraz, a criação de um ambiente propício para a pesquisa é a principal vantagem com relação a outros agrupamentos acadêmicos. No IIF, os professores têm uma dedicação quase exclusiva à pesquisa, além de existir um trânsito intenso de visitantes. Tudo isso é um estímulo para a pesquisa de boa qualidade.

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A neurociência é eminentemente uma área de fronteira do conhecimento e tem tido um desenvolvimento vigoroso nos últimos anos. Boa parte da esperança de cura de doenças complexas, como o mal de Parkinson e o mal de Alzheimer. A grosso modo, pode-se dizer que a neurociência parte do pressuposto que todo comportamento (percepção, movimento, sentimentos, etc) tem uma base biológica, passível de explicação. Há uma relação de causa e efeito, segundo a neurociência, em qualquer comportamento. A busca é para entender as causas e os efeitos.

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A intenção do cientista Miguel Nicolelis, ao escolher Natal como sede de um instituto de pesquisa de ponta, é descentralizar a ciência e utilizá-la como indutor de desenvolvimento social no Brasil.

“A questão da globalização é recente, tem 15 ou 20 anos, mas a ciência sempre foi globalizada. Para se produzir ciência em qualquer parte do mundo, é preciso estar inserido na comunidade internacional. É preciso receber pesquisadores de outros países e mandar pesquisadores daqui para outros países, não só para participar de congresso, mas para passar alguns períodos. Então, a internacionalização é algo fundamental. As pessoas acham que é possível fazer ciência olhando apenas localmente. Mas é preciso pensar globalmente, para agir localmente. Quanto mais internacional estiver a Instituição, mais qualidade há na pesquisa e se consegue responder melhor aos desafios”, Ivonildo Rego, reitor da UFRN.


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