Deveres nossos
Vencido pelo heliotropismo, o botão se abre à vida esparzindo perfumes.
Impelido ao equilíbrio, o filete de água desce da montanha na direção do mar.
Presos à lei de gravitação universal, a Terra e todos os astros voluteiam pelo Infinito, obedecendo à impulsão incontrolável.
Também o homem que sente a atração divina, por mais deseje evadir-se da fonte de luz, ou da linha do equilíbrio, ou do incoercível comando universal, jamais conseguirá deslocar-se da órbita dos deveres superiores, indefinidamente.
Dia surge em que, saudoso da claridade perdida, o Espírito atribulado na rampa da decadência a que se arroja e ansioso por manter-se dentro de um ciclo de harmonia, abre-se a Deus, retornando à injunção das leis sublimes, mantenedoras da ordem universal.
No entanto, só tardiamente muitos se dão conta, examinando a oportunidade redentora perdida, que ficou com os despojos carnais de que se encontra liberto.
Para estes, o desvelar da imortalidade é, simultaneamente, o acordar das responsabilidades postergadas, sob espículos de remorsos cruéis.
Dores infrenes e angustiantes se lhes apossam da consciência e, tresvairando, arrojam-se ao arrependimento tardio ou à revolta selvagem, hibernando-se, uns, na inconsciência com que supõem fugir à reparação, desvairando, outros, por indefinido período de aflição e dor...
Acordados que estamos para as realidades da Divina Misericórdia, clarificados pelo Evangelho e dirigidos por Jesus - o fio de prumo do nosso equilíbrio - gravitemos em torno da sabedoria divina, órbita de segurança para os nossos deveres.
Lembremo-nos de que avançar na direção do bem, distendendo a mão generosa aos náufragos que se batem nas águas tumultuadas do mundo espiritual inferior, é compromisso inadiável.
Divaldo Franco
Impelido ao equilíbrio, o filete de água desce da montanha na direção do mar.
Presos à lei de gravitação universal, a Terra e todos os astros voluteiam pelo Infinito, obedecendo à impulsão incontrolável.
Também o homem que sente a atração divina, por mais deseje evadir-se da fonte de luz, ou da linha do equilíbrio, ou do incoercível comando universal, jamais conseguirá deslocar-se da órbita dos deveres superiores, indefinidamente.
Dia surge em que, saudoso da claridade perdida, o Espírito atribulado na rampa da decadência a que se arroja e ansioso por manter-se dentro de um ciclo de harmonia, abre-se a Deus, retornando à injunção das leis sublimes, mantenedoras da ordem universal.
No entanto, só tardiamente muitos se dão conta, examinando a oportunidade redentora perdida, que ficou com os despojos carnais de que se encontra liberto.
Para estes, o desvelar da imortalidade é, simultaneamente, o acordar das responsabilidades postergadas, sob espículos de remorsos cruéis.
Dores infrenes e angustiantes se lhes apossam da consciência e, tresvairando, arrojam-se ao arrependimento tardio ou à revolta selvagem, hibernando-se, uns, na inconsciência com que supõem fugir à reparação, desvairando, outros, por indefinido período de aflição e dor...
Acordados que estamos para as realidades da Divina Misericórdia, clarificados pelo Evangelho e dirigidos por Jesus - o fio de prumo do nosso equilíbrio - gravitemos em torno da sabedoria divina, órbita de segurança para os nossos deveres.
Lembremo-nos de que avançar na direção do bem, distendendo a mão generosa aos náufragos que se batem nas águas tumultuadas do mundo espiritual inferior, é compromisso inadiável.
Divaldo Franco
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