Hoje trago o relato de uma pessoa com Parkinson que descobriu a doença aos 34 anos:
Minha vida com Parkinson
Por Andrea Stott que foi diagnosticada com Parkinson in 2007 quando tinha 34 anos de idade.
“Uma semana antes de eu completar 21 anos tive o meu primeiro filho, Ben. Logo após o seu nascimento minhas pernas começaram a tremer , particularmente se eu estivesse estressada, cansada ou não estivesse me sentindo bem. Fui reassegurada de que durante o parto algum dano ocorreu em meus nervos e não mais me preocupei com isso.
Fora a depressão e o constante cansaço que sentia eu não verifiquei nada de diferente até 2005. Nessa época eu estava casada com Pablo e tive minha segunda filha Isabel. Comecei a ficar profundamente cansada a tarde e e meus braços tremiam se eu fizesse alguma atividade muito exaustiva fisicamente. Então comecei a gaguejar e arrastar as pernas. Eu não consegui escrever direito , nem usar o mouse do computador e nem mesmo escover os meus dentes. Meu médico disse que poderia ter um tipo de tremor benigno e receitou remédios para pressão alta para tentar minimizar os sintomas. Mas os tremores não melhoraram e , na verdade, eu tinha era pressão baixa. Me senti sem chão. Fui encaminhada a um especialista. Mencionaram que poderia ser Parkinson, no entanto esse diagnostico na minha idade não estava na lista de nenhum médico. Após esperar o que se pode chamar de ‘eternidade”pelos exames o neurologista me disse sem dúvidas de que eu tinha Parkinson. Por um lado ter descoberto o meu diagnóstico foi um alívio, mas honestamente eu não sabia nada sobre essa condição e as implicações que a doença traria para minha vida. Pelo que eu tinha conhecimento o Parkinson era uma doença de pessoas idosas, o que eu estava completamente errada.”
Até breve
Tradução : Renata Trugillo
2 comentários:
Obrigado Renata, são depoimentos como esse que ajudam os amigos que foram surpreendidos pelo diagnostico e encontra-se em um mar de duvidas.
Sabemos o quanto é difícil diagnosticar a patologia e que muitas vezes podemos confundir Parkinson com outras doenças neurológicas.
Estamos trabalhando para trazer cada vez mais informações sobre a Doença de Parkinson e mostrar que é possível continuar a viver e conviver com as limitações.
A informação é fundamental para um tratamento adequado.
Olá Badu,
Também acredito na força da informação!
Um abraço
Renata
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