Atualizada às 16h53Sete ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que questiona as pesquisas com células-tronco retiradas de embriões descartados em tratamentos de fertilização. Outros três propuseram uma série de restrições às pesquisas. O placar é suficiente para que o Supremo tome uma decisão a favor da manutenção do que prevê a Lei de Biossegurança, sancionada em 2005, que permite este tipo de pesquisa. A Adin alega que a lei fere o princípio do direito à vida, previsto na Constituição. O sétimo voto favorável às pesquisas foi do ministro Celso de Mello. O presidente do STF, Gilmar Mendes, ainda vai ler seu voto após o intervalo. Há uma possibilidade de que algum ministro mude sua posição até o fim do julgamento.
O ministro Celso de Mello, em discurso favorável às pesquisas com células-tronco embrionárias na tarde desta quinta-feira
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COMO SÃO USADAS AS CÉLULASA sessão desta quinta-feira, aliás, começou com um esclarecimento do ministro Cézar Peluso, dizendo ter sido mal interpretado. "Meu voto não contém ressalva nenhuma", afirmou. Ele foi o último a votar na sessão de quarta, que durou o dia todo e foi retomada nesta quinta. Sua fala apontaria algumas restrições às pesquisas, o que foi negado pelo ministro.
Fonte : Uol
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