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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Timóteo é a capital dos parkinsonianos no Brasil

por Diário Popular

07/11/2009 00:00


homemGervásio Pierre, presidente do Gruparkinson

TIMÓTEO - Foi aberto na noite de ontem o V Congresso das Associações Parkinson do Brasil, reunindo centenas de participantes vindos de todas as partes do País. O encontro demonstra a credibilidade nacional do Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson), cuja sede está localizada em Timóteo. As atividades vão até o domingo (08), quando será realizada uma grande confraternização de encerramento no SESI daquela cidade.
No congresso, serão ministradas várias palestras pela valorização da auto estima e da qualidade de vida do parkinsoniano, com renomados médicos especialistas em neurologia e psicólogos. Também será elaborado um documento chamado "Carta de Timóteo", cobrando uma maior valorização, por parte do poder público, aos portadores da doença. A Carta de Timóteo será remetida ao Senado, Câmara dos Deputados, Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas de Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará, Distrito Federal, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

EXEMPLO
O presidente da entidade, Gervásio Pierre, recebeu a reportagem do DIÁRIO POPULAR para revelar as conquistas e dificuldades na luta dos portadores da doença por cidadania. Em todo momento, ele faz questão de frisar que contando com o apoio da família e dos amigos, é possível ao parkinsoniano levar uma vida produtiva e feliz.
"Quando recebi o diagnóstico da doença, tinha apenas 29 anos. O médico me disse que eu era portador de um mal incurável, degenerativo, e que muitas pessoas chegavam a ficar entrevadas em cima de uma cama. Costumo dizer que além de cego, o amor é surdo e irresponsável por que naquela época a mulher com quem eu sou casado hoje resolveu ficar ao meu lado, mesmo sabendo de minha doença e de minhas dívidas, que eram mais de R$ 45 mil", lembra.

Gervásio admite que, por algum tempo, chegou a ser vítima da depressão, diante da magnitude dos problemas que se apresentavam. "Eu tinha duas opções: ou me entregava àquele sentimento de impotência ou fazia do meu problema uma bandeira de luta, para que através do trabalho pudesse ajudar outras pessoas na mesma situação. Graças ao apoio da minha família e dos meus amigos, decidi pela segunda opção, e hoje me sinto um homem realizado", ressaltou. (...) segue

Fonte : Diário Popular

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá
Gervasio. Você é realmente um exemplo. Parabens pela garra, pelo estímulo.
Abraço
Mary-São Paulo