FALTAM POUCOS dias para o fim da década de 2000, e é inevitável que as retrospectivas sejam feitas. Décadas não começam e terminam nas datas óbvias do calendário, o 1° de janeiro de um ano e o 31 de dezembro de um outro ano, mas por fatos que as resumem e encerram. A década de 2 000 se iniciou em 11 de setembro de 2001, o 11/9, quando as Torres Gêmeas do World Trade Center foram destruídas por aviões capturados por terroristas suicidas vinculados ao Al-Qaeda, o grupo islâmico radical de Osama Bin Laden.
O mundo, ali, foi apresentado a um personagem novo, indecifrável, sanguinário, com o qual serviço de inteligência nenhum e polícia nenhuma estavam preparados para lidar. Surgiam ali em escala industrial, como num filme de horror, os suicidas do terrorismo, gente que não hesitaria em matar inocentes na luta por uma causa e nem em morrer no ataque. Mudou o jogo. Desapareceu o limite da auto-preservação no terror, e a vida ficou muito mais perigosa. Havia e há uma lógica também individual no suicídio assassino dos terroristas islâmicos: a fé em que o céu estava esperando com suas recompensas estupendas, incluídas aí virgens. A vida depois da morte seria uma espécie de Club Med celestial, com a vantagem de que você não paga, pode ficar bem mais que uma semana e as mulheres estão ali para servi-lo.(...) segueFonte : Revista Época
Um comentário:
Infelizmente esta década que passa ficou nos devendo a cura do Parkinson.
Ainda mantenho esperança que a doença não complete os 200 anos sem cura, isto é, até 2017.
Temos pressa!
Postar um comentário