Depressão na velhice
Depressão na terceira idade é algo muito comum, ainda que não seja um processo natural do envelhecimento. Muitos idosos não são diagnosticados com depressão, porque seus sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças que aparecem nessa fase da vida.
Quais as diferenças entre a depressão que atinge jovens e a que atinge idosos?
A depressão em pessoas mais velhas freqüentemente coexiste com outras doenças. Além disso, o avanço da idade é geralmente acompanhado de perda de pessoas chaves da vida dos idosos como esposas, maridos, irmãos, pais. Muitas pessoas também se mudam de casa ou passam a morar em clínicas. Como é normal esperar que os idosos reduzam seu ritmo de vida e passem a fazer menos atividades e a terem menos interesse, médicos e familiares podem deixar passar uma doença psiquiátrica mais séria, como a depressão.
Essa doença tende a durar mais em idosos. A depressão também dobra os riscos de eles terem problemas cardíacos e reduz a capacidade de se recuperar de doenças. Idosos com depressão também correm mais risco de suicidar-se do que jovens adultos e adolescentes. Por isso é importante ter certeza de que o idoso está tendo o tratamento correto.
Quais os fatores de risco para depressão em idosos?
Alguns fatores que aumentam o risco de depressão nessa idade:
- Ser mulher
- Ser separado(a)
- Passar por eventos estressantes
- Ter doenças como: hipertensão, fibrilação arterial, diabetes, câncer
- Morar sozinho ou estar socialmente isolado
- Ter alguma dor crônica ou aguda
- Ter muito medo da morte
Pessoas que desenvolvem o primeiro episódio de depressão na velhice quase sempre apresentam pequenas áreas anormais no cérebro com minúsculas manchas que podem indicar que aquela parte do cérebro não está recebendo a quantidade suficiente de sangue. Isso pode aumentar as chances de se ter depressão, ainda que a pessoa não apresente nenhum dos sintomas acima mencionados.
Quais os tipos de tratamento para depressão em idosos?
Medicamentos antidepressivos: a maior parte dos antidepressivos age de forma igual em adultos mais jovens e em idosos. O problema é que os riscos de efeitos colaterais são maiores nos mais velhos. Também é comum que eles demorem mais tempo para fazer efeito e, como os idosos também são mais sensíveis, o médico provavelmente começará o tratamento com doses menores de remédio.
Psicoterapia: boa parte das pessoas depressivas acredita que a ajuda de familiares e amigos, o envolvimento com grupos de apoio e psicoterapia podem ser muito úteis. A psicoterapia é uma ótima opção para os pacientes que não querem tomar remédios ou que não podem fazê-lo devido aos efeitos colaterais.
Terapia eletroconvulsiva: é uma forma de tratamento utilizada nos casos de depressão profunda. Como alguns idosos também não podem tomar remédios tradicionais como antidepressivos, o médico pode indicar esse tipo de tratamento. Essa terapia causa uma convulsão generalizada no sistema nervoso central por meio de corrente elétrica.
Fonte: Minha Vida
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