Visualizações de página do mês passado

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Diagnóstico Parkinson [parte 3]

Tratamentos Parkinson

Os tratamentos disponíveis para a Doença de Parkinson têm por objetivo o controle dos sintomas, uma vez que nenhum tratamento farmacológico ou cirúrgico impede a progressão da doença. A doença evolui de forma lenta e a demência pode aparecer após longos anos. A levodopa é o tratamento padrão para os pacientes com a doença. Ele aumenta os níveis de dopamina no corpo estriado do cérebro. O uso de neuroprotetores retarda a degeneração neuronal e tornam a progressão da doença mais lenta. A selegilina é um dos fármacos usados para esse fim.

Outra opção de tratamento são os inibidores da monoamino oxidase (IMAO), que retardam a degradação da dopamina. No caso do paciente que faz uso de IMAOs, alguns medicamentos devem ser evitados, como inibidores da recaptação da serotonina (fluoxetina, paroxetina, sertralina), antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos (maproptilina, imipramina), meperidina, opiáceos, dextrometorfano e o triptofano. A associação da levodopa com inibidores da descarboxilase periférica (carbidopa e benzerazida) diminui a incidência de náuseas e vômitos e facilita a passagem da levodopa para dentro do cérebro.

Outros fármacos usados para o tratamento são os agonistas da dopamina, como a bromocriptina, pergolida e pramipexol. Tanto o tratamento com agonistas da dopamina quanto o com a levodopa não devem ser interrompidos abruptamente. Um médico deve estar sempre ciente para poder prescrever corretamente os medicamentos para o paciente.

A terapia sintomática pode ser feita com diversos medicamentos, como anticolinérgicos (biperideno, triexifenidil), inibidores da catecol-O-metiltransferase (entacapone, tolcapone) e liberadores de dopamina (amantadina). Além de fármacos usados, outra opção terapêutica é a cirurgia (para pacientes refratários aos tratamentos farmacológicos e convencionais). No futuro, cogita-se a terapia com células-tronco que visem repor neurônios perdidos.

Os tratamentos atuais são eficazes no controle dos sintomas da Doença de Parkinson, representando uma melhora na qualidade de vida desses pacientes, que podem viver normalmente.

Ler a sequência: fitoterapia da Doença de Parkinson

Nenhum comentário: