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sábado, 15 de maio de 2010

Diagnóstico Parkinson

O diagnóstico inicial da Doença de Parkinson não é fácil, e muitas vezes o paciente deve ser observado por um longo período por um médico, preferencialmente um neurologista. O médico irá decidir se a doença é de causa desconhecida ou se é secundária a outras causas, como uso de medicamentos que causam o chamado “parkinsonismo farmacológico” (fenotiazinas, lítio, haloperidol, flunarizina, cinarizina, etc).

O diagnóstico, portanto, se baseia na anamnese do paciente (entrevista que o médico realiza com o paciente) juntamente com exames neurológicos. Esses testes visam a identificação de assimetria no inicio dos sintomas, presença de tremor em repouso, rigidez muscular, etc. O exame PET Scan (tomografia por emissão de pósitrons com fluorodopa) revela como está a função dos neurônios produtores de dopamina do cérebro.

O exame SPECT (tomografia computadorizada com emissão de fóton único) também é útil nessa identificação das funções dopaminérgicas do cérebro. É importante ressaltar que esses exames revelam a atividade de neurônios produtores de dopamina no cérebro, não sendo conclusivos sobre o diagnóstico da Doença de Parkinson. Dessa forma, não há exames de imagem ou exames de sangue que diagnostiquem a Doença de Parkinson. O método empregado pelos médicos baseia-se, portanto, nas evidências clínicas apresentadas pelos pacientes. É importante que o médico faça também o diagnóstico diferencial, para não confundir a Doença de Parkinson com outra condição (como tremor essencial ou familiar, parkinsonismo farmacológico, infecções do Sistema Nervoso Central, traumatismo craniano, hidrocefalia de pressão normal, etc).

Ler a sequência: complicações da Doença de Parkinson

Fonte: Cria Saúde

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