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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Maternidade x tabaco: uma relação perigosa

O número de mulheres fumantes já chega a 20% do total da população que utiliza o tabaco. O problema é que o cigarro costuma fazer mais mal a elas do que a eles

Por Bruno Godoy

No dia Mundial contra o tabaco, comemorado nesta segunda-feira (31/05), uma questão que vem crescendo nos últimos tempos, aflige os especialistas e os profissionais da área de saúde: atualmente, o número de mulheres fumantes chega a 20% de toda a população que utiliza o tabaco.

Outra informação importante, é que o tabagismo feminino, causa mais danos do que aos dos homens. O uso do tabaco interfere na fertilidade, na gestação e pode causar sérios problemas aos recém nascidos.

Sobre a questão fértil, a mulher fumante apresenta uma menor capacidade de formar o óvulo, podendo em alguns casos chegar à infertilidade. Para ginecologista Alexandre Faisal, "os óvulos podem perder em qualidade".

Já no início da gestação é recomendado para todas as mamães parar de fumar imediatamente. Segundo a ginecologista e obstetra Silvana Chedid, caso o conselho não seja seguido, um aborto espontâneo pode acontecer. "Em fumantes, podem ocorrer problemas cromossômicos que resultam em abortamento e maior probabilidade de incidência de óbitos".

Além desses, mais problemas podem acontecer para gestantes usuárias de tabaco. "Os nutrientes chegam em menores quantidades, impedindo que o bebê ganhe peso. Doenças hipertensivas também tem maiores chances de acontecerem", diz Silvana. Faisal explica que "quanto mais a mãe fuma, menor será o peso do recém nascido. É uma questão proporcional".


Após o nascimento do bebê

Para quem acha que os problemas da maternidade para fumantes acabam por aí, está enganado. O período pós-natal oferece muitos riscos para o recém nascido. "Há uma associação entre os problemas respiratórios de um bebê com pais que fumam em casa", diz Faisal. (...) segue

Fonte : Viva Saúde

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