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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE4]




PARTE4
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
I
NEUROLOGISTA
Primeiramente, um diagnóstico deve ser bem estabelecido pelo neurologista. A avaliação dos benefícios das medicações disponíveis e os seus riscos, para cada indivíduo, devem guiar o início do tratamento da DP.

A experiência, a habilidade do neurologista é o recurso de maior valor que o paciente dispõe. Nas primeiras consultas, o paciente se sente deprimido, angustiado, muitas vezes revoltado, negando a doença, podendo até mesmo apresentar um quando clínico de depressão. O medo é gerado às vezes pela falta de informações sobre os mecanismos da doença. O médico neurologista deve estar bem familiarizado com os efeitos dos fármacos para tranquilizar e informar corretamente o doente de Parkinson, de como ele deve proceder com o uso dos medicamentos e, para um melhor controle clínico dos sintomas da DP, as consultas devem ser periódicas e o mesmo deve manter um rigor no seguimento das orientações do neurologista. Sessões de fisioterapia e com o fonoaudiólogo, além de orientação nutricional e terapia ocupacional também são indicados. O paciente deve manter-se ativo, trabalhando com produtividade para a melhoria da auto-estima. A família deve realizar ajustes no ambiente familiar, bem como os ajustes também devem acontecer no ambiente de trabalho, principalmente na relação como os amigos.

O papel do Médico Neurologista é de diagnosticar, supervisionar e coordenar todo o tratamento do doente de Parkinson. Havendo necessidade de tratamento multidisciplinar, o mesmo deverá orientar a família e o paciente para que recorram aos profissionais da saúde para colaborar, apoiar e aplicar a terapia mais adequada ao tratamento do paciente.

Complicações clínicas da DP no decorrer dos anos.
A escolha dos medicamentos ou da composição dos remédios vai depender de vários fatores tais como tempo da doença, estágio em que o paciente se encontra, idade e sintomas. Este tratamento da DP com farmacológicos é dividido em duas categorias:
Sintomático e neuroprotetor. A sintomática possui o objetivo de controlar as manifestações clínicas da doença por meio das intervenções dos farmacológicos ou de cirurgias, que atuem nas disfunções cerebrais decorrente da escassez de dopamina no cérebro. Enquanto que a categoria neuroprotetor procura impedir a perda progressiva de neurônios da substância nigra ou promover sua reposição. Sendo que até o momento não foi encontrada a solução para esta perda. De modo geral, pode-se avançar muito no tratamento e na obtenção de uma melhor qualidade de vida do paciente com o uso dos fármacos disponíveis atualmente no mercado.

O neurologista Dr. Reis Barbosa explica, porém, que há boas perspectivas para o tratamento do Parkinson.
"Os estudos dos tratamentos de neuroproteção estão avançando. A tendência atual é buscar uma maneira de interferir na evolução da doença, tentando entender melhor os mecanismos envolvidos na morte celular para bloqueá-los em algum ponto do processo. Acredito que não estamos distantes de conseguir uma que realmente produza esse efeito", aposta o neurologista Dr. José Renato Guimarães Grisolia

O Neurologista é o especialista (na medicina) que está mais habilitado ao diagnóstico e tratamento e deverá diagnosticar, supervisionar e coordenar o tratamento do portador da doença de Parkinson. O diagnóstico é basicamente clínico, não existindo exames complementares que confirmem o mesmo.

A doença de Parkinson [
ainda] não tem cura, mas pode ser controlada com as várias modalidades de tratamento, proporcionando uma vida o mais próximo possível do normal.

A faixa etária mais acometida é após os 60 anos, sendo precoce os que se iniciam antes dos 40 anos.

A doença de Parkinson é uma doença degenerativa e não é contagiosa. Acredita-se que existam fatores genéticos predisponentes. Até o momento não há medidas preventivas.

FONTE:
proavirtualg15/Diagnostico
proavirtualg15/TraTamento
proavirtual/equipe multidisciplinar

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