Pesquisa analisou genoma de mais de mil pessoas com cem anos ou mais.
19 características específicas são relacionadas à longevidade excepcional.
Eugenie Blanchard, 114 anos de idade, é a mulher
mais idosa do mundo
Cientistas identificaram um conjunto de variações genéticas que permitem prever com 77% de sucesso se uma pessoa tem chances de viver mais de 100 anos, segundo estudos publicados esta quinta-feira (1).
Depois de analisar o genoma de mais de mil pessoas com cem anos ou mais, médicos e estatísticos descobriram 150 características genéticas particularmente frequentes nas pessoas que têm uma longevidade excepcional em comparação com o resto da população.
Os centenários são um exemplo ideal de envelhecimento, pois desenvolvem doenças relacionadas com a idade, como câncer, problemas cardiovasculares e demência muito depois dos 90 anos, destacaram os autores da pesquisa, publicada na revista "Science".
A equipe de cientistas conseguiu isolar 19 características genéticas específicas relacionadas à longevidade excepcional que caracterizam 90% dos centenários examinados.
Fonte : G1 - Ciência e Saúde
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