Entenda por que o tipo 4 do vírus da dengue preocupa os médicos
Variação não é mais nem menos perigosa que as demais.
Entrada de um novo tipo de vírus aumenta o risco de contágio.
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, de acordo com médicos ouvidos pelo G1.
“Em termos de classificação, estamos falando do mesmo tipo de vírus, com quatro variações”, explica Marcelo Litvoc, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro”, esclarece o médico. [SAIBA MAIS AQUI...]
Saiba reconhecer os sintomas da dengue
'Sinais de alerta' indicam se infecção pode ser grave ou mais moderada.
Doença requer hidratação constante e bom senso no uso do paracetamol.
Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta. Se os sintomas forem reconhecidos, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Em geral, a doença tem evolução rápida e benigna: saber antes pode fazer a diferença entre a ocorrência de um mal menor e consequências mais graves, principalmente no caso de crianças.
Existem quatro tipos do vírus da dengue: O DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. “Causam os mesmos sintomas. A diferença é que, cada vez que você pega um tipo do vírus, não pode mais ser infectado por ele. Ou seja, na vida, a pessoa só pode ter dengue quatro vezes”, explica o consultor de dengue da Organização Mundial da Saúde (OMS), Ivo Castelo Branco.
“70% a 90% das pessoas que pegam a dengue pela primeira vez não têm nenhum sintoma”, observa o consultor. Nos casos mais graves, a doença pode ser hemorrágica ou fulminante. “No caso das fulminantes, a pessoa tem uma reação tão intensa que pode destruir o cérebro, o coração e levar à morte."
Para identificar a gravidade da doença, Ivo destaca os chamados "sinais de alerta" da doença, que são: [ . . . ] [SAIBA MAIS AQUI...]
"Se você encontrar uma barata ou um rato na tua casa, espera pelo governo para combater?"Ivo Castelo Branco, consultor de dengue da Organização Mundial de Saúde
10 mitos sobre a dengue
Combate aos focos está em período crítico.
Faça o teste e conheça mais sobre a doença
O período de janeiro a maio é crítico para o combate à dengue. Cerca de 70% dos casos ocorrem neste período. Em 2010, a doença atingiu um milhão de brasileiros. Dentre eles, houve 15,5 mil casos graves e 550 mortes. O G1 entrevistou o entomologista Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, para saber quais são os principais mitos sobre a doença. [SAIBA MAIS AQUI...]
Saiba como evitar a proliferação do mosquito da dengue
Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um possível foco.
Velas e repelentes são paliativos
Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito Aedes aegypti: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas etc.
O perigo maior é em casa. Calcula-se que 90% dos focos do mosquito sejam domésticos. Velas de citronela ou andiroba e repelentes são paliativos: não eliminam o mosquito, apenas o mantêm distante por algum tempo. As velas têm raio de alcance restrito. Os repelentes possuem duração de proteção limitada. [SAIBA MAIS AQUI...]
Um comentário:
Amigos o que a Tetê nos coloca é algo muito serio, urgente e importante, o inverno esta chegando com força e o mosquito ganha mais energia.
Alguns estados já estão apresentando índices alarmantes.
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