No vale do desespero e na montanha da esperança.
Algumas
vezes desci desenfreadamente ao vale do desespero, e chorei, noutras
escalei os píncaros da montanha da esperança, e cantei. Depois de tanta
flutuação notei que os limites, tanto de queda quanto de ascensão, assim
como as sensações, eram auto-impostos. Viviam em mim, como se fossem
eu, mas distintos, pois queriam ter vida própria, apesar de não a terem.
Atualmente, vez que outra realizo estas incursões, as faço por
diversão, pois sei que ambas me pertencem. Então, cantos nos vales e
choro nos píncaros, para que eles se conheçam.
(Tadany - 13 01 11)
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