A um racista
Meu irmão branco...Quando eu nasci, eu era negro...
Quando eu cresci, eu era negro...
Quando eu vou ao sol, eu sou negro...
Quando eu estou com frio, eu sou negro...
Quando eu estou com medo, eu sou negro...
Quando eu estou doente, eu sou negro...
Quando eu morrer, eu serei negro...
E você homem branco?
Quando você nasceu, era rosa...
Quando você cresceu, era branco...
Quando você vai ao sol, fica vermelho...
Quando você fica com frio, fica roxo...
Quando você está com medo, fica branco...
Quando você fica doente, fica verde...
Quando você morrer, ficará cinza...
Depois de tudo isso homem branco, você ainda tem o topete de me chamar de homem de cor?
Quando eu cresci, eu era negro...
Quando eu vou ao sol, eu sou negro...
Quando eu estou com frio, eu sou negro...
Quando eu estou com medo, eu sou negro...
Quando eu estou doente, eu sou negro...
Quando eu morrer, eu serei negro...
E você homem branco?
Quando você nasceu, era rosa...
Quando você cresceu, era branco...
Quando você vai ao sol, fica vermelho...
Quando você fica com frio, fica roxo...
Quando você está com medo, fica branco...
Quando você fica doente, fica verde...
Quando você morrer, ficará cinza...
Depois de tudo isso homem branco, você ainda tem o topete de me chamar de homem de cor?
Um comentário:
Bom dia amigos e amigas é muito triste ter que colocar o dedo na ferida, mas as verdades verdadeiras têm que ser dita.
Racismo e preconceito são amigos inseparáveis, vejo isso a todo o momento, recentemente pelo bate-papo do Face conversei com um senhor do interior de São Paulo, reclamando de tudo e de todos o que ele me falou era verdades mais que verdadeiras me deixou sensibilizado, estava coberto de razões, mas omitiu que era paraplégico, conversando com outro amigo fiquei sabendo de tudo fiquei decepcionado. Aqui mesmo em nossas comunidades sinto o preconceito arraigado, o orgulho fala mais alto, as panelinhas se multiplicam, os queridos e queridinhas se defendem, encontram sempre justificativas para suas atitudes, não gostam de mostrar a cara, simplesmente desaparecem ou ficam no anonimato.
Quando entrei na luta fiz um pacto verbal com minha irmã de cuidar dela, vc tem carta branca para fazer e desfazer, mas nunca me jogue em uma clinica, hospital ou casa de apoio, quero ficar no meu apto, isso para mim é ponto de honra tenho feito o possível e impossível para ajudar minha irmã e com alegria e mesmo com orgulho digo ela esta bem diante das condições que a DP provoca.
Quando falo estamos todos no mesmo barco é porque estamos sim, outro dia eu declarei em bom tom nossa luta não tem nome e nem endereço, é contra a Doença de Parkinson, isso é a mais pura verdade para mim, sei que muitas vezes somos motivados pelo orgulho de ver as coisas acontecendo, mas é preciso comprometimento com a luta, temos guerreiros e guerreiras de vários quilates, amigos (as) verdadeiros a eles rendo minhas homenagens e agradeço sempre estarem conosco.
Não vamos confundir das regras da boa amizade não, isso é muito salutar ver pessoas trocando gentilezas e reafirmando amizades, mas é preciso separar as coisas tudo é importante e se queremos ganhar a guerra é preciso pegar nas armas certas.
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