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sábado, 18 de junho de 2011

Pesquisadores criam banco de células de pacientes com mal de Parkinson

Estudiosos em Oxford estão coletando células de pele e transformando-as em células cerebrais, para estudá-las

Pesquisadores em Oxford, na Grã-Bretanha, criaram um banco de células cerebrais geradas artificialmente a partir do material genético de pacientes que sofrem do mal de Parkinson.
A BBC apurou que os pesquisadores estão usando uma nova técnica, que lhes permite transformar um pequeno pedaço de pele do paciente em um pequeno pedaço de cérebro.
É a primeira vez que esse procedimento é feito em um estudo de larga escala, cujo objetivo é encontrar possíveis curas para o mal de Parkinson.
 A primeira leva de celular nervosas foi criada a partir de células de Derek Underwood, 56 anos, morador do condado de Oxfordshire.
Underwood, que teve de se aposentar precocemente por causa do avanço do mal de Parkinson, será o primeiro dos 50 pacientes cujas células, retiradas da pele, serão usadas para criar células cerebrais, como parte do estudo de cinco anos de duração.
Segundo Richard Wade Martins, da Universidade de Oxford, líder da pesquisa, a meta é criar um "banco cerebral", que permita que os cientistas estudem a evolução da doença com detalhes nunca vistos.
"O cérebro é um órgão inacessível, não podemos tirar partes deles para estudá-los", disse Wade Martins. "(Com o novo banco) teremos células que serão iguais às do cérebro de Derek (Underwood), porém acessíveis e possíveis de serem produzidas em quantidade ilimitada".
Laboratório
O primeiro passo, segundo a médica Michelle Hu, do Hospital John Radcliffe, em Oxford, será comparar as células tiradas dos pacientes com outras tiradas de voluntários saudáveis. Assim, será possível notar suas diferenças.
"Pela primeira vez, podemos olhar para as células antes que elas se deteriorem e observar suas mudanças iniciais", ela explicou.
"Podemos observar quais processos celulares estão causando a morte das células e entender o porquê de elas adoecerem. E queremos saber se há tratamentos que possam reverter esse processo e ajudar os pacientes a reconquistar suas funções normais".
Trata-se do primeiro estudo clínico de larga escala a usar a técnica desenvolvida por cientistas japoneses há três anos, chamada de "célula-tronco pluripotente induzida" (IPS, na sigla em inglês).
Genes são inseridos nas células de pele, reprogramando-as para se converterem nas células cerebrais.
A técnica IPS é semelhante à de células-tronco embrionárias. Mas a IPS não resulta na criação de um embrião - despertando, dessa forma, menos questionamentos no âmbito ético.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/pesquisadores-criam-banco-de-celulas-de-pacientes-com-mal-de-parkinson.html

Canadenses descobrem por que terapia contra Parkinson afeta cognição


Dopamina estimula parte do cérebro ligada à função motora, mas overdose prejudica área relacionada ao processo cognitivo

Pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, descobriram por que a terapia de reposição de dopamina, usada para controlar os sintomas motores associados com doença de Parkinson, pode, às vezes, afetar a cognição.

Quando se trata da doença de Parkinson em particular, a parte do cérebro mais afetada pela depleção de dopamina é o striatum, que é dividido em várias estruturas. Na doença de Parkinson, o striatum dorsal é mais severamente afetado do que o striatum ventral, que permanece relativamente pouco afetado, pelo menos durante as primeiras fases da doença. Os pesquisadores observaram que enquanto a terapia de reposição de dopamina melhora as funções do striatum dorsal, o striatum ventral sofre uma overdose de dopamina, prejudicando sua função.

Até agora, o efeito da terapia de reposição de dopamina sobre a cognição em indivíduos com doença de Parkinson tem sido controverso. O objetivo do estudo foi investigar e isto levou a uma série de testes de laboratório e estudos de neuroimagem que permitiu aos pesquisadores definir claramente as funções cognitivas distintas realizadas pelo striatum dorsal e ventral durante a terapia. (...) segue

Fonte : Saúde Net

BOA TARDE!!!





Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, pude compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso e bom!

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão, e com isso errei muito menos vezes. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.

Projeto de Lei prevê educação física terapêutica

SÁBADO, 18 DE JUNHO DE 2011 - A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou nessa semana projeto do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que cria o Programa de Educação Física Terapêutica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), destinado a portadores de hemofilia e doenças neurodegenerativas, como Mal de Parkinson e Alzheimer.

O PL 2677/07 foi aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), que mudou o texto original para incluir fisiatras e fisioterapeutas entre os profissionais que atenderão os pacientes. A proposta de Otavio Leite só prevê a participação de professores de educação física. "O principal objetivo da proposta é oferecer uma relevante contribuição à melhoria da qualidade de vida de milhares de doentes que compõem o crescente grupo de portadores de doenças crônico-degenerativas não transmissíveis", disse Gomes de Matos. O projeto será analisado, de forma conclusiva, pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Correio do Povo-RS.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Evento gratuito tem atividades de promoção da saúde


Roche promove atividades sobre câncer de mama e mal de Parkinson durante lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. Atividade acontece no dia 18 de junho (sábado), na Fiocruz

A Roche participará, no dia 18 de junho (sábado),edição do Fiocruz pra Você, evento de ação social promovido anualmente pela Fundação Oswaldo Cruz para marcar o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. Durante todo o dia, serão realizadas mais de 70 atividades gratuitas, como circo, shows de música e dança, exames de saúde e emissão de documentos, além da vacinação para crianças menores de cinco anos.


A multinacional farmacêutica participará de atividades nas áreas de câncer de mama, hepatites, diabetes e Parkinson, com distribuição de materiais informativos sobre as doenças, esclarecimento de dúvidas da população e testes para diagnóstico rápido da Hepatite C e do diabetes.


Na área de hepatites, a Roche realizará 1.500 testes rápidos anti-HCV. As pessoas que tiverem resultado positivo serão cadastradas e atendidas no ambulatório da própria Fiocruz. Para diabetes, serão 1.000 testes de glicemia capilar de resultado rápido, usados para o diagnóstico da doença. 


Fonte : Revista Fator

Histórias de Vida


Hoje trago o relato de uma pessoa com Parkinson que descobriu a doença aos 34 anos:

Minha vida com Parkinson
Por Andrea Stott que foi diagnosticada  com Parkinson in 2007  quando tinha 34 anos de idade.

“Uma semana antes de eu completar 21 anos tive o meu primeiro filho, Ben. Logo após o seu nascimento minhas pernas começaram a tremer , particularmente se eu estivesse estressada, cansada ou não estivesse me sentindo bem. Fui  reassegurada  de que durante o parto algum dano  ocorreu em meus nervos   e não mais me preocupei com isso.
Fora a depressão e o constante cansaço que sentia eu não verifiquei nada de diferente até 2005. Nessa época eu estava casada com Pablo e tive minha segunda filha Isabel.  Comecei a ficar profundamente cansada a tarde e e meus braços tremiam se eu fizesse alguma atividade muito exaustiva fisicamente. Então comecei a gaguejar  e arrastar as pernas. Eu não consegui escrever direito , nem usar o mouse do computador e nem mesmo escover os meus dentes. Meu médico disse que poderia ter um tipo de tremor benigno e receitou remédios para pressão alta para tentar minimizar os sintomas. Mas os tremores não melhoraram e , na verdade, eu tinha era pressão baixa. Me senti sem chão.   Fui encaminhada a um especialista. Mencionaram que poderia ser Parkinson, no entanto esse diagnostico na minha idade não estava na lista de nenhum médico. Após esperar o que se pode chamar de ‘eternidade”pelos exames o neurologista me disse sem dúvidas de que eu tinha Parkinson. Por um lado ter descoberto o meu diagnóstico foi um alívio, mas honestamente eu não sabia nada sobre essa condição e as implicações que  a doença traria para minha vida. Pelo que eu tinha conhecimento o Parkinson era uma doença de pessoas idosas, o que eu estava completamente errada.”

Até breve
Tradução : Renata Trugillo

VOCÊ APRENDE - William Shakespeare!!