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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Analgésico 'apimentado' não causa dependência do paciente

Pesquisas com pimenta malagueta estão ajudando cientistas a criar analgésico para dores crônicas


Pesquisas com pimenta malagueta estão ajudando cientistas a criar um novo tipo de analgésico que teria a vantagem de não provocar dependência no paciente.

Keiny Andrade/AE
Keiny Andrade/AE
Novas drogas poderão ser usadas para doenças inflamatórias
e no alívio da dor associada ao câncer

Uma equipe da University of Texas, nos Estados Unidos, disse ter identificado, em pontos do organismo afetados pela dor, uma substância semelhante à capsaicina - que dá à pimenta malagueta seu efeito ardido.

Os especialistas dizem ter encontrado uma forma de bloquear a produção desta substância, o que seria útil em tratamentos para a dor crônica. Eles relatam suas descobertas na revista científica Journal of Clinical Investigation.

Dor

A pimenta malagueta é rica em uma substância conhecida como capsaicina, que causa a dor ao ativar um receptor chamado potencial transiente do tipo vanilóide-1 (TRPV1, na sigla em inglês).

Em estudos com ratos, a equipe americana descobriu que quando o organismo é ferido, substâncias semelhantes à capsaicina são liberadas no local e ativam os receptores associados à sensação de dor. Essas substâncias são ácidos graxos chamados metabólitos do ácido linoleico oxidado (Olams, na sigla em inglês). O ácido linoleico está presente de forma abundante no organismo humano, mas as investigações da equipe revelaram a existência de uma nova família desse ácido, produzida pelo corpo e liberada quando há um ferimento.

Fonte : Estadão.com.br

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