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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O excesso de ômega-3

A importância do ômega-3

Para os vegetarianos, um dos motivos mais importantes que nos faz estimular o seu consumo é para que haja um equilíbrio entre o ômega-6 e o ômega-3 da dieta, tendo em vista que tende a haver uma desproporção entre esses dois óleos na dieta vegetariana (muito ômega-6 e pouco ômega-3).

O excesso de ômega-6 pode levar ao aumento da resposta inflamatória, crises de asma e inadequação da resposta do sistema imunológico frente às agressões. Assim, aumentar o ômega-3 ingerido é fundamental para minimizar o efeito do ômega-6.

Os primeiros estudos

Os efeitos benéficos à saúde, com relação ao ômega-3, foram vistos inicialmente, na década de 70 em esquimós. Mesmo com uma elevada ingestão de gorduras e colesterol, eles apresentavam baixos níveis de colesterol no sangue, assim como triglicérides. O “colesterol ruim” desses esquimós era baixo e o “colesterol bom” era alto. A ingestão de ômega-3 por esquimós chega a atingir o valor de 5 a 10 gramas por dia.

As melhores fontes de ômega-3

Dos alimentos vegetais, a linhaça é a fonte mais rica de todas. Para termos uma idéia, em 100 mL do óleo de linhaça há 53,3 gramas de ômega-3, enquanto na mesma quantidade de óleo de canola e soja há 6,3 e 6,8 mg desse lipídio, respectivamente. Em 100 mL de óleo de salmão encontramos cerca de 16 gramas de ômega-3.

Efeitos para a saúde

Diversos efeitos benéficos à saúde têm sido atribuídos ao consumo de ômega-3.
Encontramos diversos estudos demonstrando que o ômega-3 é efetivo para a redução dos níveis sanguíneos de triglicérides (há um estudo que aponta a redução de 65% dos níveis de triglicérides com o uso de 20 gramas por dia de ômega-3 proveniente do salmão).
O seu uso também tem apresentado efeito importante na redução de inflamações no organismo.

O excesso

O uso de ômega-3 proveniente de animais é diferente do proveniente de vegetais, pois no primeiro o ômega-3 já está na forma ativa, sendo que o dos vegetais deve ser convertido pelo nosso organismo para chegar à forma ativa (e o ômega-6 em doses elevadas dificulta conversão). Como os estudos têm sido feito com a forma animal, fica difícil extrapolarmos os resultados para os a forma vegetal com precisão.

O uso de 1 g/d de ômega-3 proveniente de fonte animal é capaz de reduzir em até 10% os eventos cardiovasculares em pessoas que já tem doença arterial coronariana.
O uso de 4 a 10 g de ômega-3 pode promover efeitos benéficos na redução dos níveis de triglicérides, mas também podem elevar os níveis do “colesterol ruim (LDL)”.

De forma geral, o uso terapêutico de ômega-3 (na forma animal) está sendo preconizado na ordem de 1 a 4 gramas por dia em onívoros.

Os maiores inconvenientes que temos ao ingerir ômega-3 em excesso são dois:

1) alterar a coagulação do sangue tornando o organismo mais propenso à dificuldade de coagulação e sangramentos excessivos. Isso pode ser bastante indesejado quando há necessidade de fazer procedimentos dentários ou cirurgias.

2) aumentar os níveis do “colesterol ruim”.

De forma prática

Utilize os sempre o óleo de linhaça na dose de uma colher de sobremesa por dia ou 2 de sopa da semente de linhaça (não precisa ser triturada, apesar da trituração no momento do seu consumo ser mais indicada).

O uso de doses mais elevadas podem ser indicadas para gestantes, idosos e diabéticos, mas é importante que haja acompanhamento médico para que não haja excesso no organismo. Há exames de sangue que podem ser feitos para essa avaliação

Fonte: Alimentação sem carne

Saiba mais: Site Médico

Não pense, porém, que comer peixe diariamente é a solução para todos os seus problemas, pois qualquer excesso acarreta em prejuízos para a saúde. Por ter um alto poder de oxidação, o consumo de Ômega 3 deve ser associado à ingestão de vitaminas antioxidantes.

“As fontes de Ômega 3 que encontramos na natureza geralmente já apresentam na sua forma natural outros nutrientes antioxidantes que protegem a estrutura química do Ômega 3. No entanto, podemos associá-las ao consumo de vitamina E e selênio (brócolis, azeite extra-virgem, oleaginosas, castanha e nozes) e sucos cítricos - que são fontes de vitamina C - para que estes alimentos formem um “pool” de antioxidantes a fim de preservar a integridade da estrutura química do Ômega 3”, conclui o Dr. Meirelles.

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá minha mãe tem Parkinson preciso saber se ela pode tomar ômega 3?��por favor me mande A resposta aguardo anciosamente obrigada

Unknown disse...

O protocolo de Dr. Cícero Coimbra, médico neurocientista, consistente na aplicação de altas doses de vitamina B2 e supressão de carne vermelha, inclusive carne de porco, com acompanhamento ambulatorial, vem revertendo o Mal de Parkson, contrariando os interesses da indústria farmacêutica, com um tratamento eficiente e de baixo custo. Verifique se no seu estado ha médicos que seguem o protocolo do Dr. CiceCí Coimbra.

Unknown disse...

Dr Cícero,Bom dia ao sr.gostaria de saber se posso ingerir ômega 3 no controle da doença de Parkinson,já estou ha 7 anos com os sintomas,tenho 43 anos e o neurologista diagnosticou como Parkinson precose tomo pramipexol de 1mg 3 vz ao dia e carbidopa levodopa,MEIO comprimido de 3 em 3 horas

Unknown disse...

Dr Cícero Coimbra,um ótimo dia a nós todos,fui diagnosticado com a doença de Parkinson em 2016.Porem,já em 2011 comecei a apresentar leve rigidez no lado esquerdo do meu corpo,faço o uso de pramipexol de 1mg de 8/8 horas e carbidopa levodopa 4 comprimidos por dia,gostaria que o senhor me dissesse se posso complementar este tratamento com o ômega 3,o neurologista que me acompanha é o Dr Bruno lopes,crm 11868